sexta-feira, 26 de outubro de 2012

.Ira

Tristezas muitas, sem perdão.
Pequenos erros do caminho,
São gigantes na minha mão,
Afogados em tanto vinho.
Vivo feliz para quem olha,
Cansada, ao olhar-me só.
Cheias de cores, esta folha
Mas branco livro, tanto dó.
Tão nova e tão pequenina,
Tão farta de tamanha pena.
Quis tanto ser a tal heroína
Que não sou sequer serena.
Inquieta na tamanha solidão,
Insatisfeita de tanto desejar.
Mas acompanha-me, coração,
Havemos de um dia chegar.

1 comentário:

GoodVibes disse...

Sinto que um dia serei sincera,
agora, sou fria como uma pedra,
queria mudar, quem me dera...
Escrevo sem sentido,
são apenas palavras perdidas,
esquecidas, num livro perdido...
Se pode-ses ouvir o grito de dor,
sentirias, saberias o que estar sozinha,
saberias o que é não sentir o calor!
E tanto que custa,
que vida injusta...

O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.