Há sempre um dia negro. Há sempre um dia em que não sei em quem me tornei. Esse dia é hoje. É o hoje que dói. É hoje que preciso de ajuda... e ela não aparece. É hoje que preciso de convites para sair... é hoje que me agarro ao telemóvel à espera de alguma coisa... e nada. Não peço porque sou orgulhosa e porque acredito que amanhã já não custa, mas hoje está a custar.
A certeza duma incerteza grande e feia mata qualquer resto de alegria. Só peço um momento de conforto, umas palavrinhas simpáticas e umas frases feitas, ou seja, tudo o que antes achava descartável mas que agora me é totalmente necessário.
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