Quando não há mais nada material para preparar, quando não há mais nada material para fazer, o corpo desiste e deixa-se controlar pela antecipação. Planeio o que dizer, preparo piadas e clichés. Antecipo os meus movimentos em função dos teus que prevejo virem a realizar-se. Tento ver o que as outras pessoas podem alterar neste plano perfeito e faço um plano B. Prometo-me a mim própria não fazer piadas parvas, não parecer muito nervosa ou desesperada. Bato com a cabeça na parede quando, perante esta promessa, me lembro de tudo o que te disse estupidamente...
Tudo pronto. Relato depois o que se passou. Mais sei eu que tudo o que preparei não me vai servir de nada.
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