Caminhos que são discretos,
Escondidos sonhos em vão,
Água que nasce nos desertos,
Sedes que cegam o coração.
E tu, diz-me a pura verdade,
Não tens razão nem escolha,
Porque te cobra a saudade
Se és só uma branca folha?
E em ti escrevo a amargura
Que me dás e não te prende
Pois nem essa tua doçura
Me alivia a dor que se vende.
Troco este final de história,
Por outra história qualquer.
Não é digno fim sem glória
Não fosse eu apenas mulher.
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