Não existe tamanha luz,
Nem tamanha imensidão,
Como o oceano que seduz
No meio da escuridão.
Brilha agora, bonita atitude,
Que foste ódio e desgaste.
Chega, amor, tão amiúde
Que, tarde, sempre chegaste.
Olhos que não vêem, cegos,
Não sentem o meu coração.
Olhos cegos que não sentem,
Vivem felizes na minha ilusão.
Ninguém me mandou ver,
Ninguém julgou que sabia,
Mas o ódio que senti ter,
Levaste, às onze, naquele dia.
1 comentário:
Ler os teus poemas faz-me viajar para o sub-mundo da minha consciência, rever o que ás vezes tento esquecer.. Mas afinal para quê tentar esconder o que faz parte da história, da minha história.. E, no fim, é tão bom relembrar... Um grande obrigada por acordares um lado meu que estava esquecido e que tanta falta me faz.. Escreves mesmo bem, tens o dom de um coração repleto de poesia, mágoa também, mas que poeta não a têm..
Um grande obrigada*
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