segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

.Contrária Justiça

Se julguei que amava o eterno,
Descubro que amo o incerto.
Vivo o amor em pleno Inverno
Amando com o calor do deserto.
Dou tempo, dou suor e vontade,
Recebo palavras, nomes irreais.
Sou escrava daquela saudade,
Pedra dura em fracos cristais.
Levo o peso de já nem saber,
De pedir perdão sem calcular,
Porque tanto faço te sofrer
Quando contigo me falta o ar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sinto o que descreves...

O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.