domingo, 23 de novembro de 2008

.A 'minha' saudade


Ainda aqui estás 'comigo',
Mas já lhe sinto o gosto
Da saudade do dizer amigo
Do estar para ser encosto.
Do rir da verdade ridicula
Ou de rir para não chorar,
Na certeza de estar sempre,
É lá que me vais achar.
Vais ser sempre a vontade
De rir privado ao lembrar,
De motivos nossos tripartidos
De três que nunca irão mudar.
Rio dentro do meu orgulho
Na vontade enorme do teu ser
Pergunto-me quando em mim mergulho
Se sabes a falta que vais fazer.
Olhar de anão para gigante,
Ouvir de igual para igual.
Já fazes parte da minha gente,
Do que se tornou fundamental.

(Se não sabias disto, ficas a saber agora. Se não to soube mostrar, escrevi agora. Tenho muito orgulho em ti. A sério.)

Sem comentários:

O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.