sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Para a falta de tempos

Se fosse avaliar a verdade
Veria a mesma como inconcreta e relativa
Depende do dia, da noite
Da disposição lenta ou criativa.
Depende da cor do sonho anterior
Depende dos sorrisos que rodeiam
Depende do peso da minha dor
Ou dos pensamentos que vagueiam.
Tendo em conta toques e beijos
Juntando pontapés e empurrões
Digo que a minha verdade desconhecida
É feita de falta de conclusões.

1 comentário:

Pepe Luigi disse...

Olá Sofia,
Gostei deste "empurrão" de vida feito poema.

Beijinhos

O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.