Desmistifica-me. Descobre-me. AH!... Corre atrás de mim, se assim o desejares. Nunca saberás quem sou de verdade. O meu nunca fará parte de ti, nem te iludas. Mas podes tentar, com cuidado, não entres em paranóia. Gosto de te ver sofrer, a sério! Só assim consegues perceber o que me fizeste sentir, o que provocaste em mim.
E no beijo que procuras em meus lábios esquivos, sentirás a conquista final, se neles conseguires tocar. E a orelha que queres morder, escapou outra vez. E aquele segredo que me querias dizer, tornou-se uma música velha dos Guns, só porque não te quero ouvir, então canto.
Vem, anda lá. Hoje levas-me tu a casa. Ups! Será que te fechei a porta na cara?! Não sabia que querias entrar. Talvez tivesses sede, ou coisa assim...
Deves perguntar-te porque te faço isto, no fundo sabes que te amo... Mas amo-te mais quando estás triste por culpa minha, de outra forma nunca iria conseguir perceber se me amas. Adoro ver-te chorar. A culpa é tua. Aprende a mostrar que me amas, sem ser quando choras porque não gostas que te trate assim e porque pensas que me fizeste alguma coisa mais errada.
Agora sai, quero ficar sem ti, não sozinha mas sem ti. Vá lá, sabes que não te vou beijar. Aperta-me a mão...
Tchau, fica bem.
O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.
domingo, 11 de fevereiro de 2007
domingo, 4 de fevereiro de 2007
Black over Black
Não me tentem prender. Não serei mais de ninguém, mas sim de todos. Já chega. A agonia de pertencer já não faz parte de mim. Recuso qualquer tipo de prisão, recuso ser reclusa de novo, muito menos duma prisão de porta aberta donde nunca quis sair. Já chega. Não vivo mais ao passo dos outos, quero correr. Levo comigo os necessários. Serão sempre respeito e amor em mim, porque não me predem, deixam-me voar. E quero ser maior. Quero ser alvo de criticas, quero ser alvo do beijinho no pescoço e do tal abraço. Quero pintar os Converse e quero usar umas calças pretas, repletas de rasgões e sem serem passadas a ferro. Quero pegar numa t-shirt velha e estendê-la no chão. Juntar o pessoal e pedir que me pintem a camisola. Quero sair com ela para a rua, fazer dela orgulho. Levá-la a uma entrevista de trabalho, mais tarde. Quero viajar em mim, conhecer-me para conhecer os outros. Não me quero apaixonar ou ficar amarrada. Já tive a minha parte. Quero ter alguém que partilhe essa parte da minha intimidade, mas que me deixe beber leite do pacote. Que me leve mas que não tema a aproximada aproximação dos necessários, dos meus que já referi. Quero poder sair de casa e sair de mim. Quero ser forte, quero erguer o orgulho de me fazer ser assim, se é que o sinto. Quero escrever na palma da mão, relatar os meus sentimentos. Quero ser livre, nunca ocupando a liberdade dos outros, mas quero gritar. Quero ser completa.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.