quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Porque é de ti

Porque é de ti que recebo a minha paz, rasgo de luz que me deixa completamente tonta, sem nada a esconder-te. E se é de ti que ela vem, essa minha paz, é das tuas mãos que a quero receber. Faz aquilo o que, perante mim, prometeste. Depois disso, podes sair. Mas ao menos tenta, não te julgarei se não ficares.


Uma vez, fizeste-me sangrar com um murro que me deste quando te tentei encher de tinta, claro que te fiz chorar até não aguentar mais conter a vontade me rir e de limpar as tuas lágrimas, cobrindo-te daquilo que dizias ser o porquê de teres pousado sobre mim o manto da tua paixão. Paixão brilhante, que foi perdendo loucura até à rotina diária do beijo-abraço-apalpão-cama. Foi nisso que se tornou. Mas isso, faz-me muita muita falta.


Pensei aguentar-me perante ti, dizer-te a verdade. Nunca te menti, mas ocultei a forma como me senti quando me penduraste.


Ligo-te. Ahh... se soubesses o que penso enquanto falo contigo, dizendo exatamente o contrário daquilo que era suposto dizer. Mas ainda sei dizer-te a coisa certa, sei que vai resultar: "Amanhã, às oito aqui em minha casa?"

1 comentário:

Anónimo disse...

porqe tu me compreendes!!
sabes exactamente . . =$
beijao

adoro-te
TUGA

O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.