Antigas vontades do cigarro ao luar,
Vêm ocupando a cabeça perdida
Que se cansa de tanto em ti pensar
E nem sabe se te acha nesta vida.
Canto baixinho aos que ouvem,
Choro as mágoas que são tuas.
Esperança e amor tudo movem
Menos as espadas frias, tão tuas.
De manhã, pesa-me o desamor
E à noite, a falta de me perder
Neste teu barco com tanta dor
Que teima em ser sina sem o ser.
Esperanças de um só dia de sol
São esperanças sem fundamento,
Porque eu sei-me presa ao anzol
Que me roubou nesse momento.
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