Antigas vontades do cigarro ao luar,
Vêm ocupando a cabeça perdida
Que se cansa de tanto em ti pensar
E nem sabe se te acha nesta vida.
Canto baixinho aos que ouvem,
Choro as mágoas que são tuas.
Esperança e amor tudo movem
Menos as espadas frias, tão tuas.
De manhã, pesa-me o desamor
E à noite, a falta de me perder
Neste teu barco com tanta dor
Que teima em ser sina sem o ser.
Esperanças de um só dia de sol
São esperanças sem fundamento,
Porque eu sei-me presa ao anzol
Que me roubou nesse momento.
O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
.Tinta
Ficou marcado tipo ferida
Capaz de ser tão eterno
Que nem a tua bem dita ida
Calou o meu aflito inferno.
Um beijo foi na escuridão,
Luz, calma na paz perdida.
Foi loucura na confusão
Donde saí tão bem iludida.
Ficou marcado como tinta,
Como tanta dor, tatuagem.
Já não sou a tela onde pinta
A vontade da tua miragem.
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O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.