
A minha mente não me deixa pensar em mais nada e o meu corpo também não o deseja. Bebe-te como um último beijo que não foi primeiro ainda, sente-te na falta de nunca te ter tido. Dói a constante ideia de vir a perder um jogo acabado, mas que alimenta esperanças num sonho que ainda tem o leito quente. O meu corpo dita tudo aquilo que não sei dizer, diz baixinho o que te quer gritar num breve momento de coragem que a minha mente diz vir a ser vão. O meu colo gélido, subordinado dum coração que não sabe já se não ser frio, aquece perante o tanto que poderia ser se tu me fizesses, me construisses, se me quisesses. Não ser, mas ter tudo e mais vontade, faz-me respirar o saber ser duma forma mais forte, como fui quando amei. E não amarei agora? Não lhe poderei chamar o mesmo que ao primeiro, o meu grande, o meu maior? Se me mostrares a face da verdade, dura ou doce, saberei como reagir. Que sejas breve numa resposta a uma pergunta que não fiz, que não sei se aguento querer ter o mundo na minha mão e seres tu que o tens.
Sem comentários:
Enviar um comentário