
O corpo já não reage à emoção,
Já não aquece ao toque real.
Do pouco sinto, só coração
E esse bate, pouco e mal.
Já não me sei levantar
E nem sinto vontade,
Porque mesmo sem errar
Vivo de medo e saudade.
Acho-me pouco e não sei ver,
Que faço falta e sou parte.
Falta-me achar o que fazer,
Para começar, solidão, a odiar-te.
O meu bem-estar é bem melhor,
Que a tristeza mais dura.
Mas não me alimento de amor,
Vivo só da dúvida mais pura.
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