segunda-feira, 5 de maio de 2008

Dia mau/Boa noite

Acordei e não te quis ver em lado nenhum
Saí de casa e perdi-me a rever-te no social
Entre músicas e cheiros de lugar algum
Duvidei a minha decisão como ideal.

O dia corre e nem sei se penso em ti
Nem se tenho até tempo para pensar
Será que me lembrei do teu nome tanto assim?
Afinal utilizo o dia para me tentar enganar.

Chego a casa na minha calma e não sinto
Há-de haver tempo para me encostar
Saio de casa obrigada, não minto
Mas saio só para não te querer esperar.

E riu sem nexo, ou com tanto que nem sei
Fazem-me me rir e eu faço-me piada
Torno engraçadas as pedras que pisei
Para tentar ocultar vida mais desordenada.

E não há como controlar o que se aproxima
Quando me deito e sinto o que não consigo mudar
Preciso de quem me ajuda e puxa para cima
E o Samsung não há meio de tocar.

Sem comentários:

O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.