segunda-feira, 19 de novembro de 2007

As que merecem

As que ficaram, pedi para ficar.
As que quiseram, deixei ir.
As que são, serão sempre.
As que não foram, deixei de sentir.
As que atingem, deixo tocar.
As que passam ao lado, podem passar.
Só as pessoas que ficam
Podem fazer rir a chorar.

Só quem sabe é que mexe dentro
Só quem quer é que sabe fazer sentir
Só quem aprende sabe viver o momento
E quem sabe não tem mais como partir.

2 comentários:

Anónimo disse...

Lindoo.. lindos os textos...excreves muito bem sofia xP

adOrei =)

bjinhOss mt gandesS da Elisa **

:D

Anónimo disse...

Vocês são bonitas, mas vazias - ainda lhes disse o principezinho. - Não se pode morrer por vocês. Claro que, para um transeunte qualquer, a minha rosa é perfeitamente igual a vocês. Mas, sózinha, vale mais do que vocês todas juntas, porque foi a que eu reguei. Porque foi a ela que eu pus debaixo de uma redoma. Porque foi ela que eu abriguei com o biombo.. Porque foi a ela que eu matei as lagartas (menos duas ou três, por causa das borboletas). Porque foi a ela que eu vi queixar-se, gabar-se e até, às vezes, calar-se. Porque ela é a minha rosa.
E então voltou para o pé da raposa e disse:
- Adeus...
- Adeus - disse a raposa. Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...
- O essencial é invisível para os olhos - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com aminha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. - Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa...
- Sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
(...)

O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.