Enquanto ficas e esqueces,
Eu choro, grito e condeno.
Enquanto ignoras e vences
Eu perco e engulo o veneno.
Eu fico sozinha e pesada,
Feita de medos e vontades,
Eu não fui a única errada
E só eu aguento as saudades.
Espero-te, tremendo tempo,
De costas voltadas à vida,
Que viver por um momento
É viver comigo já esquecida.
O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
.Se dói, existe
Achas que o tempo tem alma?
Acha que cura a tua dor?
É cruel e nunca te acalma,
O tempo só cria o Rancor.
Dói agora e vai doer sempre,
Virá lembrando o teu sono,
Que um coração tão doente,
Não tem alma, cor nem dono.
Procura, cego, em porta certa,
Novos olhos, novas visões,
Nada velho servirá de alerta
Tudo o que é velho, são ilusões.
Deixa de acreditar na paz,
Larga de vez a errada fé,
Muda contigo e serás capaz
De ver no mar, nova maré.
Acha que cura a tua dor?
É cruel e nunca te acalma,
O tempo só cria o Rancor.
Dói agora e vai doer sempre,
Virá lembrando o teu sono,
Que um coração tão doente,
Não tem alma, cor nem dono.
Procura, cego, em porta certa,
Novos olhos, novas visões,
Nada velho servirá de alerta
Tudo o que é velho, são ilusões.
Deixa de acreditar na paz,
Larga de vez a errada fé,
Muda contigo e serás capaz
De ver no mar, nova maré.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.