Tenho medo por mim,
Por quem me ama.
Tenho medo que ao fim
Não tenha colo nem cama.
Sofro por ser tão assim,
Como quem retira a rama
E descobre então jasmim
No pântano que meu nome chama.
O demónio veste-se de querubim
No desejo que te dá fama.
Corpo que de cabedal faz cetim
Noite que o dia aclama,
És a vontade de dizer sim,
Protagonista do maior drama.