Há coisas que escondo e reservo. Coisas minhas e pessoais, das quais falo mas não mostro. Coisas banais, outras nem tanto. Coisas que pertecem a quem eu pertencer.
Escondo o acordar feio de manhã, o mau humor dos dias azuis e o descansar de molho em banho quente.
Oculto o deitar quentinha entre lençois, o entrelaçar de pernas e as meias grossas que completam o pijama dos ursinhos.
Reservo desejos de susurro ao ouvido, beijos roubados e abraços meio atrevidos.
Guardo vontades de morder, de ser mordida, pele com pele, corpo a corpo.
Só mostro Su a quem sabe ser de Su. A quem dá tanto como eu... e não dou pouco. Só mostro a quem não se dá, a não ser a quem lhe pertence.
Só merece quem tem teu nome completo.
O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
As que merecem
As que ficaram, pedi para ficar.
As que quiseram, deixei ir.
As que são, serão sempre.
As que não foram, deixei de sentir.
As que atingem, deixo tocar.
As que passam ao lado, podem passar.
Só as pessoas que ficam
Podem fazer rir a chorar.
Só quem sabe é que mexe dentro
Só quem quer é que sabe fazer sentir
Só quem aprende sabe viver o momento
E quem sabe não tem mais como partir.
As que quiseram, deixei ir.
As que são, serão sempre.
As que não foram, deixei de sentir.
As que atingem, deixo tocar.
As que passam ao lado, podem passar.
Só as pessoas que ficam
Podem fazer rir a chorar.
Só quem sabe é que mexe dentro
Só quem quer é que sabe fazer sentir
Só quem aprende sabe viver o momento
E quem sabe não tem mais como partir.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Para a falta de tempos
Se fosse avaliar a verdade
Veria a mesma como inconcreta e relativa
Depende do dia, da noite
Da disposição lenta ou criativa.
Depende da cor do sonho anterior
Depende dos sorrisos que rodeiam
Depende do peso da minha dor
Ou dos pensamentos que vagueiam.
Tendo em conta toques e beijos
Juntando pontapés e empurrões
Digo que a minha verdade desconhecida
É feita de falta de conclusões.
Veria a mesma como inconcreta e relativa
Depende do dia, da noite
Da disposição lenta ou criativa.
Depende da cor do sonho anterior
Depende dos sorrisos que rodeiam
Depende do peso da minha dor
Ou dos pensamentos que vagueiam.
Tendo em conta toques e beijos
Juntando pontapés e empurrões
Digo que a minha verdade desconhecida
É feita de falta de conclusões.
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O fado que eu escrevi, foi o que para mim quis. O fado que me foi escrito, eu cumpro e nem acredito.